Humberto Santana - Noé e o Dilúvio

Há um homem trabalhando numa arca muito grande
Todos acham que ele é louco, já que nunca choveu
Ele é sonhador
Seja lá o que for, todo mundo se pergunta: Vai chover?

Dois em dois os animais vão subindo neste barco
E Noé não para de pregar que um dilúvio virá
Ele é sonhador
Seja lá o que for, todo mundo se pergunta: Vai chover?

Venha escutar a história deste grande toró
Quando Deus o mundo criou, perfeito ele fez, com muito amor
Mas, um dia o homem pecou, e de Deus mais e mais se afastou
Dia após dia faziam o mal sem escutar a voz de Jeová

Somente um homem amava o senhor
Era Noé, o único ali
Deus ordenou construir uma arca
Pois um dilúvio ele iria mandar

E devagar os martelos
E pregos já se podiam de longe escutar
Aos poucos o barco sua forma tomava
Enquanto Noé aos homens pregava

Infelizmente suas vidas curtiam
E não aceitavam deixar de pecar
Davam risadas, pois nunca pensaram
Que água do céu pudesse cair

Eles falavam: Pobre Noé
A sua cabeça não está muito bem
Mas de repente ficaram gelados
Ao ver animais por todos os lados
Chegando em silêncio entrando na arca

Eu não acredito, que coisa incrível
Então, Noé e sua família subiram
E ninguém mais quis junto entrar
Logo depois se arrependeram
Pois, água do céu caiu sem parar

Quarenta dias, quarenta noites
Todo o planeta ficou inundado
Mas o senhor cuidou de Noé
Pois, obedeceu o que foi ordenado
O arco iris tão perfeito, quando chove aparece
É o sinal de que o dilúvio nunca mais haverá
Nunca mais haverá, nunca mais haverá